terça-feira, 19 de junho de 2007

Lançamento da banda dos fous

Como a maioria de vocês já soube ou até mesmo viu com seus próprios olhos o lançamento da banda LeFou que aconteceu no dia 06 desse mês de Junho na festa “Tudo é Música”, na boate Matrix na Rua do Salsa – que nem só de Salsa vive. Sim, eu sei que já é uma notícia velha e que você deve estar se perguntando “Por que eu deveria ler um texto sobre um fato tão batido?” Isso, meu caro amigo, eu não posso responder. Autores tendem a querer o maior número de vítimas possíveis, eu seria muito parcial.

Cerca de 420 pessoas compareceram ao lançamento, entre as quais podiam se ver figuras bastante esquisitas, mas os mais escabrosos estavam certamente no palco. Calças em estampa xadrez eram três: a do vocalista Sapulha, do baixista Cássio e a do palhaço que a apresentou a banda, Madson. Começa a introdução de “Cinammon”, música própria, e o vocalista, um autêntico fou, se enrolou num dos cabos puxando consigo o teclado. Vítor, o tecladista também conhecido por Bola, ficou com a maior cara de fou, mas antes do vocal entrar ainda deu tempo para uma piadinha (típico dos fous). Embora ninguém tenha percebido, os fous relatam o fato como algo hilário.


O palhaço e sua calça xadrez que não me deixam mentir

Durante a apresentação, mais bizarrices: o fou João Paulo, responsável pela bateria, erguia a sobrancelha sistematicamente de acordo com as batidas da baqueta; Diogo, o fou da guitarra, se escondia por trás dos cabelos e contorcia-se em direção ao seu instrumento como um feto; o fou Cássio marcava a batida das músicas através de pulinhos metódicos.

Teve música?! Certamente, meus caros. A banda mostrou sua influência através de covers como “Virgínia”, dos Mutantes, “Jorge Maravilha”, de Chico Buarque, “This Charming Man”, dos Smiths e “Mulher Barriguda”, dos Secos e Molhados. Era de dar pena! Não a execução da banda, mas o fato de 80% do público não conhecer boa música. Mas, certamente o ponto alto da banda foi nas músicas próprias que misturavam estilos. O rock mesclou-se com o hindu, o folk e até mesmo música infantil (como sugere a introdução de “Cinammon”). Ficaram devendo, todavia, o completo do seu folk-rock que, dando uma pausa prevista na música, fez o “responsável” pela mesa de som achar que tinham chegar ao fim. A banda ficou toda com cara de Fou e o púlico perdeu a chance de escutar um pouco mais de boa música.

Roberta Assunção

Um comentário:

Anônimo disse...

Mermão, nesse show eu tava de cara! vi tudo de perto, vi esses homi fritando no som mermão! foi psicodelia puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuura!
parabééééns pelo shooow!
espero pelo próximo!
sóóó
valeeu!